terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Universo Paralelo e uma xícara de chá

Existem muitas maneiras de realmente saber quem você é. Mas nenhuma lhe trará alegria.O (auto)conhecimento é um veneno que corrói toda a alma. Mas quando tomo um chá visualizo um leque de probabilidades e vejo com tanta clareza coisas que não via há tempos (citando: A emoção priva o ser da visão, fica entorpecido com seu próprio veneno). Os tempos de outrora se foram, um relógio quebrado marcando 12:02 ou algo assim. A memória é um fado a carregar.
(Esse post está no lugar certo) .
Pela cortina ví um outro eu, não é o mesmo eu daquela janela. E aliás aquela janela parece nem mais ter existido, pois creio eu que algo "real" tende a realidade sensorial. Logo fazendo um silogismo cretino, se sou real tenho corpo, se tenho corpo emito e sou receptor de sensações, logo sou real.
Faz um tempo que venho tentando concatenar idéias com mais de vinte linhas, porém as palavras me andam escassas, a dificuldade de coordenar pensamentos vem se tornando um inimigo real.
A propósito o Sr. Dostoiévski falou isso bem antes do que eu.
"(...) Meditava, mergulhando cada vez mais em seus pensamentos. É sabido que, no espaço de um segundo, pode cruzar-nos a mente toda uma série de considerações e juízos sob a forma de sentimentos nada fáceis de traduzir em palavras e muito menos em linguagem literária(...)" - Uma História lamentável (comento sobre isso logo no outro blog.)

Apenas reclames infundandos de um dia quente onde a memória se tornou parte do incomôdo.

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